Ao longo de toda a arborizada rua, a cada dez passos, vejo pregado um pequeno cartaz, anunciando “Procura-se”, com a fotografia do que, à distância, me parece ser um papagaio. Aproximo-me para tentar perceber, e é quando verifico que, afinal, existe alguém neste mundo que, inconformado, procura o seu periquito perdido.
Esta candura comove-me; esta crença espanta-me; esta esperança acalenta-me.
Dou por mim, dois dias depois, a sair para a rua e a perscrutar os céus, em busca do pequeno pássaro. Quem sabe uma coincidência, ele há golpes de sorte, pode ser que... O céu devolve-se vazio, mas eu não deixei de acreditar.
É que este amor, eu entendo.
Olá, LB. Há quanto tempo... hoje passei aqui para ver as novidades. Já não consigo ler blogues, mas o teu é especial, a tua escrita escorreita e o teu humor fazem a diferença. Terias sucesso no Twitter, eu agora paro por lá.
ResponderEliminarAL
Olá, AL. Obrigada, mas olha que ainda há por aí coisas muito boas para ler, e francamente melhores do que isto.
EliminarPor acaso, acho que tenho uma conta no Twitter, hei-de ver isso.
<3 é por estas (e muitas outras) que eu gosto tanto de ti.
ResponderEliminarEu também de ti, Be, por todas as tuas <3
EliminarAinda ontem andei de nariz no ar, porque ouvi um piar diferente do dos pardais no meio dos ramos de uma árvore...