E aquela pessoa que faz um esforço titânico para te demonstrar que está chateada/ amuada/ ofendida/ triste/ aborrecida/ etecetera, contigo, e tu levas muito tempo (conceito que pode variar entre alguns minutos, dias, semanas e meses) a perceber? Há algo errado em toda a mise en scène, ou ela não se exprime muito bem, ou tu tens uma grandiosíssima e louvável incapacidade para interpretares sinais de um código Morse da morsa.
Até que um dia a coisa se dá, parece-te mesmo, ao início, depois parece-te definitivamente, depois adquires uma leve certeza, finalmente uma absoluta. E então questionas-te e respondes-te imediatamente que espera lá, mas quem devia estar chateada/ amuada/ ofendida/ triste/ aborrecida/ etecetera, nesta concreta situação, não era eu?
Até que um dia a coisa se dá, parece-te mesmo, ao início, depois parece-te definitivamente, depois adquires uma leve certeza, finalmente uma absoluta. E então questionas-te e respondes-te imediatamente que espera lá, mas quem devia estar chateada/ amuada/ ofendida/ triste/ aborrecida/ etecetera, nesta concreta situação, não era eu?
Sei tão bem daquilo que falas. Mas isso fica para outras núpcias porque neste momento sou essas duas pessoas.
ResponderEliminarOlha, eu ignoro. Não me faltava mais nada para me entreter agora do que a bezerra de cada um.
EliminarImagina este cenário: A pessoa que tu amas há uns tempos que olha para ti com olhar de enfado, mal fala cntg e se lhe perguntas se está tudo bem começa a disparar que és um chato. Ok, ela trabalha, está em época de exames e os níveis de tolerância não serão os melhores. Que fazes tu? Compras um fim de semana nos Açores para ela descomprimir e fazes-lhe essa surpresa. Que faz ela: Durante a estada nos Açores diz que já não te ama. Que têm de seguir vidas separadas... és o tipo que a irrita porque el já não gosta de ti..
EliminarMas o meu post não tem nada a ver com relações românticas. É uma situação com uma pessoa com a qual tenho uma relação de afinidade, e da qual aturo birras há décadas. É mal educado e faz-me perder a paciência com alguma frequência. Depois amua, por meses.
EliminarDesculpa se te toquei numa ferida, mas tu deves estar numa fase em que vos vês em todos os textos, em que vos ouves em todas as músicas. É normal, mas não era, de todo, o sentido do meu post...
Eu sei que corrompi o tema do teu texto.. foi um desabafo.. antes aqui que na Fatima Lopes ou no Goucha.
EliminarTambém não chegou a ser uma corrosão.
EliminarMil vezes preferível!
:)
(...) “mas a culpa foi tua porque não soubeste ler os sinais “
ResponderEliminar(...) portanto, és a besta e a vítima ao mesmo tempo. ( soa a desabafo?)
ResponderEliminar(soa. Mas não soa mal) :)
EliminarEsse tipo de birrinhas não entram na minha vida porque não tenho pachorra e tenho muito que fazer. Se, eventualmente, alguém reclamar (não me parece provável) quiçá nunca reclame, só há duas situações possíveis: quando disparares, se for certeiro, a criatura nunca mais te fala (diga-se, que às vezes é uma verdadeira dádiva) ou fala com duas pedras na mão. Conclusão: Não te preocupes, mantém afastada a hipótese de te fazerem sentir culpada pelo que quer que seja e, sê feliz! Isto não é tese, é experiência! Bom fim de semana.
ResponderEliminarTem sido assim, ao longo de muitos anos, Fernanda. Também tem havido épocas de paz, nunca de grandes amizades, porque somos diametralmente opostos. Mas já em miúda (que eu era uma miúda quando isto começou), não lhe dava trela nenhuma. Deixava passar a birra, fingindo que não dava por ela. E é o que vou fazer agora. Felizmente, não temos que nos cruzar muitas vezes. Também tenho mais o que fazer e zero paciência para imaturos.
EliminarObrigada, bom fim de semana também :)