20/10/2014

Eu sou protagonista de thrillers

As bruxas andam atrás de mim.

Eu sei que só compro porcarias desnecessárias, mas também sei que ninguém imagina que eu fui àquela grande superfície de propósito para comprar três bagulhos. Aconteceu-me. Ia ali a passar.

Não sei o que é que é mais estranho. Digam vocês. Mas ouçam isto, entretanto, se fazem favor. Há que criar ambiente.

1. Vou pagar e a conta são € 3,02.

2. Vou verificar o saldo do cartão cliente e tenho lá € 3,02.

3. Tiro esta bela foto com que vos brindo.

4. Desconto o saldo total (atenção que podia ter descontado "outro valor". É tudo demasiado estranho).

5. Ensaco tudo e, antes de me afastar, espreito para a ranhura da máquina e digo "Andas embruxada".

6. Regresso a casa a fazer composições com aqueles dígitos, a ver se consigo extraír dali os sete mágicos.


Cosmos, o que me queres?

46 comentários:

  1. Borrei-me toda com a música.

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    1. Eu praticamente a ouvi naquele momento. Até se me raiaram os olhos.

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  2. É esta semana! O euromilhões não passa desta semana!

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    1. Dava-me mais jeito que fosse já amanhã, não só porque me custa esperar mais três dias como também porque na sexta é um bocadinho menos de quantia... como é que eu hei-de dizer isto? Monetária.
      Mesmo que não saia a ninguém amanhã, na sexta volta ao prémio base. Ai que desperdício, tanto pé para calçar Valentinos...

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  3. Eu diria que tu andas é a fazer muitos filmes! O Spielberg não é nada comparado contigo!

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  4. Esse é um menino. Este calibre é Alfred, esse ganda maluco dos pássaros e da mãe morta na cave.

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  5. Comprasses vinho que isso não acontecia.

    Chá, água e sumo light?! Poupa-me...

    (em off-topic: não sei se sabes, mas a minha freguesia começa a dar sinais de impaciência e quer conhecer-te. Vê lá isso da parceria. O mundo aguarda).

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  6. Eu tenho mau vinho, não queiras saber.

    (por acaso, não sabia. Mas que impacientes! Olha, diz-lhes que não sei onde pus a burqa e os óculos de plástico, mas, mal os encontre, assinamos a parceria. Redijo eu).

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    1. (é o meu fim enquanto escriba. Espero que tenhas noção disso)

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    2. Conforme combinado, reforço agora, pela manhãzinha, e enquanto está fresco, a sua atenção para a minha delicada situação enquanto escriba.

      Obrigado.

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    3. Ainda estou enfiada na quinta subcave à procura da burqa. Isto está cheio de traças. Sabes como é que são os velhos.

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    4. Põe as auxiliares aí do lar a ajudar na procura.

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    5. Também são velhas, isto já cheira a naftalina por todos os lados.

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  7. (chantagem só de manhãzinha pela fresca, senão tenho pesadelos toda a noite)

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    1. (acordo bem cedo. Praticamente todos os dias antes do despertador. Em me lembrando, venho cá de manhã)

      Termino, como não podia deixar de ser, desejando uma boa noite para ti, para as tuas comadres e para os teus compadres.

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    2. (então vá, que pela alvorada nada me afecta. Eu também madrugo).

      Boa noite, parceiro.

      Não apanhei a dos compadres, ó rama, ó que linda rama...

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    3. Eu tenho fregueses.
      Tu terás compadres.
      Penso eu.

      (redige lá isso que já não aguento a malta...)

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    4. Sr. Presidente da Junta, é o senhor? Quanta honra! Considere-me uma criada ao seu dispor.

      (está bem. Aquilo em duas ou três cláusulas arruma-se)

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    5. Assim como assim, arranja mais duas ou três que abarquem a coisa da criada ao meu dispor.

      Agradecido.

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    6. Só para informar o sr escriba que acaba de perder uma freguesa, (a reposição de stock anda pelas ruas da amargura) e gosto bem mais desta superfície comercial, D. Linda pode processar o devido cartão de desconto e eu juro fidelidade...

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    7. Ai o magano, agora manda-me o lobby para cima.
      Eu não processo cartões, é tudo borlas, como no "Carlos das franjas".
      De qualquer maneira, sente-te em casa, mas não abandones o chantagista. Eu cá me entendo com ele.

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    8. Sindicalistas, pah...
      É isso... Juntem-se contra o escriba.
      Estão bem uma para a outra.

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    9. Alto aí! Agora magoei.
      P'ra já, até te defendi, ora relê lá. Chamei-te nomes, é certo, mas pedi clemência por ti.
      Don Corleone.

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    10. Tadinha dela que agora magoou...
      E o chantagista sou eu.
      Vê-se (neste caso não se vê nada, efeitos da burqa e da falta do gajo dos retratos) cada uma... Enfim....

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    11. Triste. Muito triste.
      E só para veres como estou triste até boto aqui uma daquelas coisas... Olha só:

      :(

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    12. Calma, isso é que não.
      Encontrei o fotógrafo. Uma lástima. Mas vou-lhe dar KGB ou Kompensan, amanhã está como novo.
      Antes do retrato, envio a minuta. Já agora, para aonde?

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    13. Desculpa-me pelos dois pontos, abrir parêntesis.
      (é só para veres o estado em que estava...)

      Para mim, pois claro. Não é para onde, mas para quem.

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    14. nô uôrris. Aqui podem-se usar caretas, só se devem evitar as lolas, que eu não aprecio lá muito. Mas também aguento.

      Dar-te-ás conta que não tens mail, por acaso?

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    15. É um dos males de ser info-excluído, lolas....

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    16. Assim não há condições para o envio da minuta e do retrato...
      Eu disse que aguentava, não disse que apreciava lolas. Não tarda meto uma smaila.

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    17. Tu também não tens mail.. Ou eu é que não o vi.
      De qualquer das formas, o meu tasco tem os comentários moderados, para a eventualidade..

      E vou-me. Sem lolas, caretas ou beijos.

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    18. Não tinha.
      E não seja por isso, mesmo assim...

      Deixa-te de cenas. Ainda chamo os jagunços e vais parar ao tronco.

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  8. Olha que eu ando a evitar os smiles! Dois pontos mais dê maiúsculo!

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    1. E eu até te mandava um beijinho, mas, por razões que são publicas, não posso.

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    2. E quem te diz que eu não tenho 87 anos e bigode, hã?

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    3. Se calhar, até tens.
      Mas isso para o exclusivo lá do tasco pouco importa.

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    4. Encontrei a burqa e agora não sei do fotógrafo. Na minha idade já não se tiram selfies, e na dele uma pessoa perde-se até dentro de casa.

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    5. Só consumições.... Vou mandar aí o elefante, a ver se ajuda.

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    6. O elefante terá um grande, julgo que sim.

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  9. Verbo fazer, tempo imperativo, 2ª pessoa do singular...

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    1. A gramática nunca foi o meu forte.
      Mas agora já estou confuso: não sei se é a 2ª pessoa do singular do tempo imperativo do verbo fazer do elefante que é grande ou se é a tromba...
      Tu baralhas-me, bolas...

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    2. Tubarão!
      (esta acertei)

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    3. Não. O pormenor do comentário estava nas bolas.

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