O soutien, ou sutiã, conforme preferirdes, é aquela peça de vestuário que, salvo as excepções dos de desporto e medicinais, regra geral, vem apetrechado com colchetes, que são o que encerra o dito cujo até à próxima abertura, isto tanto para o bem como para o mal. A mim parece-me, mesmo sem ter feito uma auscultação de mercado exaustiva ou de qualquer espécie, que toda a mulher, mais ou menos a partir dos doze anos de idade (ou desde que as meninas eclodem), consegue fechar os dois colchetes atrás das costas, atrás dos olhos, à frente do peito, à frente das costas, nas costas, sem recurso a ajudas, espelhos ou outras manobras que tais. O tacto também é um sentido, e é em grandes momentos como o da abotoadura do sutiã que dá provas cabais da sua grande oportunidade. Portanto, apertar dois colchetes, minúsculos e quase juntos, em duas ou três fileiras, quantas vezes com unhas compridas, não sendo tarefa que exija grande ciência nem tecnologia, também não é impossível aos olhos (mesmo sem recurso a eles) de qualquer mulher desde o final da infância.
Com o advento dos bralettes, advieram com eles as fileirinhas de colchetes, mais concretamente três fileiras paralelas (vá lá não serem perpendiculares; ou oblíquas. Secantes) de nada menos do que quatro colchetes cada uma. Quatro. Não sei como não se lembraram de pôr um fecho-éclair naquilo.
Ora bem, quatro vezes três, é igual a doze. Doze colchetes são vinte e quatro peças do tamanho de uma mosca recém-nascida, para uma mulher ter que manusear sem olhar, nas suas próprias costas. Esta intrincada matemática, qual autêntica matriz, que envolve análise combinatória (aliada à ginástica contorcionista de todas as articulações do braço), equivale a n possibilidades de combinações entre os doze colchetes, cada qual, como já vimos, com duas peças, e em que há que fechar em recta perfeitamente vertical, nada menos do que quatro deles. Nada confuso, portanto.
Aposto todas as minhas fichas em como quem desenha os sutiãs são homens. Esquecem-se — ou não — do super-multitasking feminino: tal como nos primórdios da eclosão, havemos de abotoar o bom bralette na barriga, rodando-o e depois subindo-o torso acima, até que nos reabituemos à estratégia dacabra cega. Subestimam-nos, os meninos.
Ora bem, quatro vezes três, é igual a doze. Doze colchetes são vinte e quatro peças do tamanho de uma mosca recém-nascida, para uma mulher ter que manusear sem olhar, nas suas próprias costas. Esta intrincada matemática, qual autêntica matriz, que envolve análise combinatória (aliada à ginástica contorcionista de todas as articulações do braço), equivale a n possibilidades de combinações entre os doze colchetes, cada qual, como já vimos, com duas peças, e em que há que fechar em recta perfeitamente vertical, nada menos do que quatro deles. Nada confuso, portanto.
Aposto todas as minhas fichas em como quem desenha os sutiãs são homens. Esquecem-se — ou não — do super-multitasking feminino: tal como nos primórdios da eclosão, havemos de abotoar o bom bralette na barriga, rodando-o e depois subindo-o torso acima, até que nos reabituemos à estratégia da
Eu não aperto o soutien sem ver, eu viro para a frente, aperto, e depois volto a virar para trás xD. Portanto, para mim isso é indiferente mas sim, é um bocado desnecessário tão botões.
ResponderEliminarBeijinhos
Blog: Life of Cherry
Há-de ter sido criado por alguém com o fétiche dos corpetes. Ou por um sádico :)
Eliminar(Também conheço uma pessoa que faz como tu. Mas é uma canhota contrariada, não sei se conta.)
As senhoras são muito complicadas !
ResponderEliminarComplicam-nós a vida, é o que é!
EliminarNão ligues,Linda .
EliminarFoi só para provocar. Não percebo nada do tema e vim opinar em post interdito.
Simples provocação.
Nós é mais ... fecho éclair , todo o cuidado é pouco...
https://youtu.be/fxuqu3JKuHQ
Eliminar..."Coisas que eu nem sei contar
Ser feliz é tudo que se quer
Ah! Esse maldito fecho eclair
De repente a gente rasga a roupa
E uma febre muito louca
Faz o corpo arrepiar" ...
Eu percebi, José. Tranquilo :)
EliminarEu, é como me dá na veneta, ora aperto atrás às cegas mas certeiro, ou à frente e depois viro.
ResponderEliminarBoa Páscoa e um abreijo
Eu era daquelas que nunca falhava, zás, sem olhar. Agora repenso toda a estratégia.
EliminarBoa Páscoa, noname. Beijos de amêndoa
trabalho penoso , leva tempo, e podia ser tudo mais fácil. isto deve ter um objetivo oculto, que não é acessível a pessoas comuns.
ResponderEliminardesejo uma boa noite, que isto é assunto que pode potenciar pesadelos.
Tudo para nos enlouquecer, Mia, como se fosse preciso.
EliminarBoa noite, com sonhos azuis, sem colchetes.
Portanto, apresentas o problema, esquematizas a solução e concluis. Assim sim se faz um workshop! Brilhante :)
ResponderEliminarOs(As??) bralettes são mais difícieis para vocês fecharem, imagina o que é para nós abrirmos, naqueles momentos de agitação...
Felizmente, há quem tenha jeitinho e consiga SEMPRE abrir à primeira (não me perguntes como, que não sei explicar).
Se reparares, isto é tudo em método científico: tese, antítese e síntese :)
EliminarEm sendo jeitosinhos, até só com uma mão desapertam dez colchetes. A necessidade faz o engenho :D