Começámos por ir de mãos dadas, rua acima, a dele pequenina dentro da minha, incapazes os dois de largar o elo, apesar de a travessia se fazer por passeio e terreno de terra e silvas. Abraços e beijos de até já.
Depois, íamos lado a lado como antes, as mãos já soltas, a conversa à solta. Beijo, só um, de até logo.
A seguir, fomos de carro, mesmo até ao portão — porque a travessia se fazia por estrada e passeios com gentes que sabe-se lá —, conversa ritmada ao sabor do coração, beijo à despedida, um dia feliz.
Passámos então a ir de carro à mesma, apeado ele uns metros aquém do portão, conversa a espaços, silêncios necessários, umas vezes com, outras vezes sem beijo, até logo.
Hoje saiu pelo seu pé, beijo nenhum, até logo no vozeirão de homem que agora usa, os olhos enormes, tanto quanto as mãos onde já cabe inteira a minha.
(Um destes dias, chega ao portão com outra pela mão.)
E este é um amor que não acaba jamais.
Tenho um amor desses lá em casa e só há pouco tempo reparei na mudança de voz. Mas os beijos são cada vez mais raros :(
ResponderEliminarAgora são dados com os olhos.
EliminarE chegará o tempo em que são dados na testa :)
É «O Amor», não tem fim.
ResponderEliminar(já estou na fase dos beijos na testa: belíssimo.:))
Não acaba, Teresa. Ficou-me uma frase, ouvida uma vez na televisão:
Eliminarhttp://lindaporcaoucheirodeestrume.blogspot.pt/2013/12/e-isso-fez-me-chorar.html
(Também já não estarei longe :))
É verdade, só o amor ultrapassa tudo.
EliminarÉ transversal à vida, ao tempo, à distância.
EliminarEu tenho 3 amores sem fim!Sou uma feliz:)
ResponderEliminarAinda não há mudanças na voz...
Um beijinho*
E eu 4, ora pega :)
EliminarElas virão. E não só na voz.
Um beijinho, Til
É tããããããoooooo boooooooooom!!!
ResponderEliminarBeijocas, Lindona :)
Em todas as fases, tão! :)
EliminarBeijocas, Maryou :)