Eram 9:40 do dia mais nascido do ano, e vieste tu, para me fazer mãe. A partir daí, nunca mais deixei de ser, dos meus e dos filhos dos outros — quantas vezes mais velhos do que eu —, dos bichos e das plantas, de tudo o que tenha vida e respire como tu a partir daquele dia. O médico trocou-me as voltas, mas não as voltas à vida que havia em mim, quando me impôs que dormisse enquanto nascias, por temer — o medricas — que eu perdesse o controle, imagina, logo eu, que nunca perdi o controle desde aí, a não ser de cada vez que me cheira a perigo ao pé de ti e do resto da ninhada que te seguiu. Foi um acordar tortuoso, aquele meu, dorido e gelado, sons e vozes ao fundo — e, no entanto, e sobretudo, todo cor-de-rosa, cor de ti, tão pequenina e redondinha, vestida com a camisinha azul que também foi minha quando cheguei. Tu, tão minha, eu, para sempre, tua.
São momentos únicos e que mudam tudo o que somos para melhor. :)
ResponderEliminarBeijos e parabéns!
Fiquei muito melhor na maior parte das coisas, um pouco pior noutras. Ai de quem lhes toque :)
EliminarObrigada. Beijos!
Lol realmente "ninhada" é a palavra certa! :D parabéns a vocês!
ResponderEliminarSão montes, parecendo que não :)
EliminarObrigada, Ana!
um beijo grande, para quem tão bem sabe descrever(-se)numa situação tão emocional.
ResponderEliminarboa noite, Linda. parabéns, e desejos de inúmeras repetições.
Foi tão único, apesar de a parte mais importante a ter passado a dormir...
EliminarBoa noite, Mia. Obrigada.
Beijinhos
" Ai de quem lhes toque" diz tanta coisa! Parabéns às duas :)
ResponderEliminarPaula
Literal e metaforicamente falando, pois :)
EliminarObrigada, Paula.
Beijinhos
Maravilhoso texto como sempre :)
ResponderEliminarParabéns às meninas!
Obrigada :)
EliminarE obrigada :)
E mais um pelo plural e "meninas" :)
Tenho andado em andanças e distante da bloga, desculpa o atraso mas o beijo para as duas é do fundo do coração. Parabéns lindas!
ResponderEliminarNão há do que pedires desculpas, Be. Sempre a tempo :)
EliminarObrigada.
Beijos