27/06/2013

A minha greve geral. O meu protesto

Cá na fábrica recebemos ontem o recado, textualmente, assim:

Quem não puder vir amanhã, não vem. Eu não pago táxis nem estacionamentos. E tiro um dia ao ordenado ou às férias.

É fazer as contas: gasolina + parque + tempo a menos na labuta + chatice = um dia de ordenado?

Não. Pode ser um pouco menos, mas há variáveis não quantificáveis, como a da chatice. 

Também há variáveis a considerar no conteúdo da frase "E tiro um dia ao ordenado ou às férias". Não só objectivamente, como também subliminarmente. Tiro um dia. [A]tiro[-te este dia] um dia [à cara].

Uma vez que vim locomovida a gasolina, ao menos fi-la bem feita: ar condicionado no máximo. Cheguei cheia de frio, um gozo sair do frigorífico.

Fiz 10 km em 55 minutos. Média, perto de 10 à hora. Está bem assim.

O meu protesto: a sério, rádios? E dar música? E não ter blocos publicitários de 10 minutos logo após as notícias (Comercial) ou locutores a falar de coisa nenhuma (Bombokas!?) por 8 minutos seguidos (RFM) ou a conversarem uns com os outros por horas (M 80) ou a dar uma música que metam-na-no (Orbital). Não consigo sintonizar a Radar, a antena deve ser má.

2 comentários:

  1. Podes sempre experimentar a Antena3, mas também falam um bocado logo pela manhã... O teu rádio não tem cassetes ou CD's?

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    1. Boa ideia.
      O local de trabalho daquela época já era, mas o problema radiofónico mantém-se :)
      Sim, tem. Mas também me chateia estar sempre a mudar o disco!

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