Esperam-me duas corridas nos próximos tempos. Tenho que ganhar as taças (não há taças? Medalhas, pá. Chupa-chupas, prontos), de outra maneira não faria sentido ir a correr feita parva. Aliás, em qualquer corrida eu preciso de uma meta. Não adianta interiorizar que vou correr 1 km, ou 20 minutos, ou o caraças. Tenho que ter um objectivo. Só que não sei bem quais são os objectivos destas duas. Quer dizer, tenho uma ideia vaga, quanto à primeira, só não percebo muito bem a ideia subjacente a "corrida contra" o que quer que seja. Corrida contra o cancro.
Faltam poucos dias para a corrida Sempre Mulher. Já estou habituada, não é a primeira a que vou. Já fui com as gajas, aldrabámos aquilo tudo, fizemos corta-caminho - literalmente -, metemos por vielas que cortavam as pistas a meio, comprámos t-shirts lindas e estupidamente quentes, daquelas de deixar uma sempre mulher suada como um porco. A ver se desta vez fazemos aquilo com pés, já não digo com cabeça. Vamos correr contra o cancro da mama, em homenagem a uma próxima de todas que se nos foi por culpa dele.
Quando for a outra, a Color Run, já vai estar calor a doer e já temos grupo. Aliás, temos um grupo tão grande que ou o partimos em dois ou temos que fazer um mega-grupo. Eu levo as gajas. A minha companheira de trabalho leva mais gajas. Já houve cena na escolha do nome do grupo. Eu sugeri "Lindas Porcas", as gajas exultaram de gozo e alegria, o único rapaz que, até agora, alinhou connosco no grupo, achou que "Arco Íris" era melhor. Designer gráfico, vive noutro planeta. Não sabe que arco-íris é o símbolo gay e nós não queremos hastear bandeiras, que amooor. É claro que não lhe vamos fazer a vontade. Íris.
Não percebo o objectivo desta, mas vou na mesma. Espero que só me pintem de azul. Até aos dentes. Eu gosto mesmo é de azul. Já devo ter sido avatar noutra encarnação. Ou vou ser na próxima.
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