08/10/2018

O sarilho do sarau

Por acaso, não é bem um sarau (mas compunha o título desta posta), não só porque eu já não tenho idade para isso, como também porque não. Mas será uma mega-aula, um espectáculo dentro da própria, uma coisa nunca vista — sei lá se não reportada em vídeo —, especialmente porque a pessoa humana vai estar presente, particularmente porque cá o ser vivo vai actuar, mormente porque não sabe a coreografia da música que lhe calhou na rifa, sobretudo porque nem sequer se lembra de qual a melodia em questão. Portanto, tenho cinco dias para 1. Descobrir qual é a música que acompanhará a queda em Cristo de uma grande dama; 2. Repuxar das pontas da memória pelo esquema de dança que irei protagonizar a) Ao lado da titcha [não vai correr bem]; b) Sozinha [wowowow, gentchi, vou criar a dança do piléqui!].
Em modo pré-traumático, apelei a uma companheira de bailaricos, que me esclareceu — ou não — que a dita partitura era esta:


(Fala de dores de cabeça, e cenas que não me assistem, mas também não estou em condições de negociar outra.)
Não estou muito crente, não só porque aquela que me atraiçoa constantemente não me diz que seja, como também porque, a ser, é das que tem uma das coreografias mais fáceis, e eu tinha na ideia de jerico que me tinha calhado uma muito infazível. (A titcha é uma cómica, quer divertir-se por conta da senhora...?)
Bom, à cautela, comprei uns calções novos e lindos para estrear na ocasião. As bailarinas não usam tutus novos para os espectáculos? E os futebolistas, não estreiam toilettes novas em cada jogo? Então, é a mesma coisa. Deixem-me.


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