08/11/2021

Leave me breathless

Já aqui me insurgi, não contra, mas a propósito do despropósito que constituem as campanhas daquele hipermercado que responde por um nome começado por Conti e terminado por nente, e que nem foi capaz de adaptar o nome ao estaminé quando se instalou nas nossas ilhas.
Cá vai mais uma, que, como sempre, não passa de um exercício de matemática simples, tipo quarta classe, como se dizia no meu tempo.
Agora são facas. Diz que são de cortar a respiração, o que é credível pelo aspecto dos retratos: as naifas são perfeitas para talhar uma jugular, quiçá uma boa carótida.


Uma delas, por ter o mimoso nome de santoku, há-de estar destinada ao golpe na veia femural. (Pareço uma cirurgiã — ou uma talhante — a falar, mas é que fui estudar.)
(Esta m. está a centrar-me o texto, derivados às imagens, mas defequei. Sei muito bem que, se for à html, posso alterar, mas não vou.)


Mas o que me traz aqui, efectivamente, são aqueles cálculos esdrúxulos a que sinto que tudo isto me compele. Então, imaginemos que eu quero uma faca multiusos, como outro dia me apeteceu: junto vinte selos, sendo que cada um corresponde a vinte paus de compras, logo, a minha faca custa-me quatrocentas mocas, em não me falhando a calculadora (nhé, fiz de cabeça, sou um crânio). E depois, vou à caixa trocar os selos pela faca, e passam-me um recibo de quarenta e quatro e noventa e nove dele — que há-de ser o valor de mercado da coisa —, mas a zeros.


Ou seja, o cutelo custou-me quatrocentos, ou quarenta e quatro e noventa e nove, ou zero? 
Agora que pus isto assim, nestes termos, já não consigo dormir sem uma resposta. Às vezes (raramente!), mais valia estar calada.


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