Ando há semanas, senão meses, a ganhar dedos para inaugurar aqui neste micro-espaço uma nova rubrica e escrever sobre pessoas que perderam totalmente as noções das conveniências, do espaço vital de cada um, do verdadeiro significado do não, do ridículo, enfim, uma sem-nocite penosa.
Começava, talvez, pelos stalkers, e tenho aqui mesmo à mão, para me ajudar, a boa da wikiseca que, embora fale um Português da América do Sul, dá esta achega:
Stalking (também conhecido por perseguição persistente) é um termo inglês que designa uma forma de violência na qual o sujeito ou sujeitos ativos invadem repetidamente a esfera de privacidade da vítima, empregando táticas de perseguição e meios diversos, tais como ligações telefônicas, envio de mensagens pelo SMS ou por correio eletrônico, publicação de fatos ou boatos em sites da Internet (cyberstalking)[1], e depois vai por ali afora com exemplos que não interessam para aqui agora.
Como não percebi bem o termo erotomania, a não ser na sua etimologia, lá indaguei na mesma fonte:
Erotomania consiste na convicção delirante de uma pessoa que acredita que outra pessoa, geralmente de uma classe social mais elevada, está secretamente apaixonada por ela. A erotomania, também conhecida como síndrome de Clérambault, ganhou esse nome após um estudo publicado pelo psiquiatra francês Gaëtan Gatian de Clérambault (1872–1934) sobre o assunto (Les Psychoses Passionelles, 1921)[1].
(Que nós, pessoas com ar de malucas mas com cabeças minimamente sãs, estamos rodeados de loucos com ar de saudáveis, já não me restam quaisquer dúvidas.)
Penso - não sei, só ouvi dizer - que estas pessoas desconhecem o quão aborrecidas são e, mesmo que alguém lhes faça ver isso, estão de tal modo convencidas do contrário que não desistem, apenas insistem no seu comportamento perseguidor, ao invés de fazerem algo pelo bem da Humanidade, tipo irem tratar-se. Imagino que são pessoas que estão tão fora da realidade que acreditam que quando as suas mensagens chegam ao destino (vulgo, atingem o alvo), o destinatário (vítima) fica todo embevecido a lê-las. E nunca lhes ocorre o quanto maçam e irritam.
Pronto, e como vivemos num país de brandos costumes, muito haverá quem - porque não lhe toca na pele - desculpará o comportamento de um stalker porque “coitado, está apaixonado”. É precisamente essa desculpa que serve que nem uma luva a casos como este. Um dia sentem-se rejeitados e não aguentam. “Coitados.”
Começava, talvez, pelos stalkers, e tenho aqui mesmo à mão, para me ajudar, a boa da wikiseca que, embora fale um Português da América do Sul, dá esta achega:
Stalking (também conhecido por perseguição persistente) é um termo inglês que designa uma forma de violência na qual o sujeito ou sujeitos ativos invadem repetidamente a esfera de privacidade da vítima, empregando táticas de perseguição e meios diversos, tais como ligações telefônicas, envio de mensagens pelo SMS ou por correio eletrônico, publicação de fatos ou boatos em sites da Internet (cyberstalking)[1], e depois vai por ali afora com exemplos que não interessam para aqui agora.
Como não percebi bem o termo erotomania, a não ser na sua etimologia, lá indaguei na mesma fonte:
Erotomania consiste na convicção delirante de uma pessoa que acredita que outra pessoa, geralmente de uma classe social mais elevada, está secretamente apaixonada por ela. A erotomania, também conhecida como síndrome de Clérambault, ganhou esse nome após um estudo publicado pelo psiquiatra francês Gaëtan Gatian de Clérambault (1872–1934) sobre o assunto (Les Psychoses Passionelles, 1921)[1].
(Que nós, pessoas com ar de malucas mas com cabeças minimamente sãs, estamos rodeados de loucos com ar de saudáveis, já não me restam quaisquer dúvidas.)
Penso - não sei, só ouvi dizer - que estas pessoas desconhecem o quão aborrecidas são e, mesmo que alguém lhes faça ver isso, estão de tal modo convencidas do contrário que não desistem, apenas insistem no seu comportamento perseguidor, ao invés de fazerem algo pelo bem da Humanidade, tipo irem tratar-se. Imagino que são pessoas que estão tão fora da realidade que acreditam que quando as suas mensagens chegam ao destino (vulgo, atingem o alvo), o destinatário (vítima) fica todo embevecido a lê-las. E nunca lhes ocorre o quanto maçam e irritam.
Pronto, e como vivemos num país de brandos costumes, muito haverá quem - porque não lhe toca na pele - desculpará o comportamento de um stalker porque “coitado, está apaixonado”. É precisamente essa desculpa que serve que nem uma luva a casos como este. Um dia sentem-se rejeitados e não aguentam. “Coitados.”
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