03/02/2017

Sabes aquelas merdinhas sem importância

(oh. Parece que foi a primeira vez que utilizei um palavralhão num título. Vá, não doeu.)

que te desaparecem do alcance visual e, por consequência, do alcance manual, sem saberes muito bem como, tu procuras nos locais mais prováveis, depois nos mais improváveis, a certa altura até nos impossíveis, nos inimagináveis, nos recônditos, nos inóspitos, nos insuspeitos, nos Infernos, ainda repuxas pelas pontas da tua memória (e persistes em chamar memória a isso que achas que também tens), e a merdinha não aparece?

Sabes quando é que vai aparecer? 
1. Quando já não precisares dela;
2. Quando te vires obrigada a ir comprar outra;
3. Quando andares à procura de outra merdinha sem importância, que não encontrarás igualmente, e que perdeste não sabes aonde, nem como, nem porquê;
4. Nunca, porque a perdeste. Ponto;
5. Nunca, porque ela está debaixo dos teus olhos;
6. Nunca, porque és louca e a merdinha nunca existiu. 

[Agora a sério, as casas têm buracos? As coisas ganham pernas? Asas?]
(Alguém?)

4 comentários:

  1. Aquelas merdinhas sem importância que fazem toda a diferença, certo? Eu que tenho uma tendência inata para despachar tudo aquilo que não uso, fico sempre a pensar que foi misturado com os monos.

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    1. Essas mesmas, Be. De merdinhas sem importância, de repente transformam-se em peça fundamental da engrenagem.
      Eu preciso do meu caos. De todas as vezes que faço arrumações, perco alguma coisa.

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  2. Será que estão no mesmo sítio que as minhas merdinhas? Será que se estão a organizar para fazerem uma revolução de merdinhas? :P

    Beijocas, Lindona :)

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    1. Estão todas juntas. E com as tampas das caixas de Tupperware e com os pares das meias. É um complot, vamos ser invadidas! :P

      Beijocas, Mary :)

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