Estava ontem a ler um dos títulos do pasquim que me sai ao caminho, quer no café onde me avio do vício, quer por mail (don´t ask), que rezava, em Avé Marias várias, o seguinte: Assassina patrão por 130 euros.
Não conheço os contornos da notícia, principalmente porque não a li.
Mas o primeiro pensamento que me veio, ao recordar uma específica chefe que me chefiou, foi: "Até ficou caro."
Ainda hoje tenho pesadelos em que voltei a trabalhar naquele local. Todas, sem excepção, as pessoas que trabalham ou trabalharam para ela, passam por estas quatro fases:
1. Fase Lua-de-mel — Que maravilha que é trabalhar aqui, que fixe que é a chefe;
2. Fase Primeiro-arrufo — Granda cabra;
3. Fase Querido-preciso-de-um-tempo — Se não tivesse contas para pagar, já te dizia como é que batia a porta;
4. Fase Divórcio — Caguei nas contas. Viver debaixo da ponte é melhor do que ter que trabalhar aqui.
Tem sorte por nunca ter apanhado nenhuma mais maluca, que fosse à fase 5. Fase Se-não-podes-ser-minha-também-não-podes-ser-de-mais-nenhum.
[Granda cabra, viver debaixo da ponte é melhor do que ter que trabalhar ali.]
Este é o — ou um dos — tipo(s) de pessoa que me faz(em) perguntar o que é que a(s) move: qual é o objectivo de quem tem como único o de ver os outros mal, e só estar satisfeita quando isso acontece (sobretudo se esse mesmo mal sair da própria iniciativa e responsabilidade)?
conheço gente assim, chefes desses, que mereciam morrer por menos...
ResponderEliminarEm relação a esta, é um exemplo clássico de "morrem sempre primeiro os bons". A morte nunca lhe desejei, mas muitas vezes, e ainda hoje, que a vida lhe dê uma lição que a endireite. Acho que anda ali um resultado prático daquele ditado que diz "Não sirvas a quem serviu nem peças a quem pediu".
EliminarEu estou na fase 4 mas um arrufo e passo a 5 num instante 😑
ResponderEliminarO meu grau de tolerância para com chefes cabotinos desceu para zero, de maneira que, depois daquela, bati o meu record de permanência num trabalho, que foram 1,25 dias. A sério.
Eliminarah se não fossem as contas companheira...😉
ResponderEliminarFoi tão a pensar em ti que escrevi o ponto 3., companheira... :)
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