quando ele nos agracia com uma bela gripe no primeiro de três dias de férias que acabámos de nos dar, após três semanas de intenso trabalho, que até a porcaria dos feriados e dos fins-de-semana nos levaram, como o vento da outra? Hã?
Eu sei a resposta certa: as melhoras, pá!
Adorei acordar com tudo a doer. Completamente tudo. Dói pestanejar; dói virar a cabeça para um lado; também dói virar a cabeça para o outro lado; dói o cabelo, quando o ajeito (cerca de 7892 vezes por dia — nunca está alinhado); dói existir.
Porém, havia que rechear a árvore, tal e qual um peru de Natal, pois, com isto tudo, vai-se a ver e não tinha adquirido uma única prenda (excepção feita a uma para mim, que, tal como o ano passado, foi a primeira e, durante muitos dias, a única que comprei, e também, tal como nesse outrora, trata-se de um livro do meu querido Mário Zambujal, que eu amo forever end ever).
Isto como uma desgraça nunca vem só, nove graus centígrados em Lisboa, uma chuva de água fria que não se percebe, mas vai de enfrentar o shopping, logo assim pela fresca.
Eu sou uma pessoa muito corajosa e ninguém me dá o meu devido valor. Devia enfiar-me na cama, a gemer e a solicitar que me levassem caldinhos à cabeceira, à gajo. Ao invés, fui fazer as vezes de Mãe Natal, toda a ranger e a latejar, mas quem me viu não diria que me dói tanto tudo que nem me sinto.
Nem sei por que é que iniciei este post. Já devo ter fritado o neurónio sobrevivo. Acho que vinha cá só contar que entrei na FNAC e cheirava intensamente a comida. Então, para meu pequeno espanto, verifiquei que, a meio da sala, se encontrava uma senhora a cozinhar qualquer coisa cheia de alho. Eu já sabia que a FNAC é aquela livraria com secção de papelaria que, ah, afinal também vende gadgets, ah, espera, também lá há computadores, e televisões, e cabos e fios, e jogos electrónicos e jogos de tabuleiro, e puzzles e gomas e bonecas e t-shirts e canecas. Hoje fiquei a saber que a livraria FNAC também vende robots de cozinha. O meu reino por ver a livraria FNAC começar a vender máquinas de café. Oh, wait, fiquei sem reino. Quero o meu cavalo.
Agora fizeste-me lembrar o falecido Camacho Costa, no seu estabelecimento comercial (malucos do riso), que vendia tudo e um par de botas!
ResponderEliminarbom sábado Linda Blue
Há-de ser a mesma filosofia de mercado, esta da FNAC!
EliminarBom sábado, Moonchild