O meu fim-de-semana-super-erótico

Vocês viram, eu não fiz nada por isso, e desde tetas a bundas e pacotes, tudo me passou pela frente dos olhos nestes dois dias. Fora o outro, que escreve nas paredes que pina até à falha, mais aquele que pina na parede. Naquele mesmo ginásio, André Pilateiro (petit nom que inventei ao mestre de Pilates, porquê? Também vêem maldade nisso, agora?) mandou uma turma inteira abrir as pernas e chegar com a testa ao chão. Quando se apercebeu que apenas uma pessoa cumpria o comando (que a minha modéstia não me permite dizer quem foi), desabafou "Há aqui uma pessoa que faz coisas que nem o próprio professor é capaz de fazer" ("mal sabes tu", pensava a pessoa, de testa colada ao chão). Olhem que eu achei bonito, foi o meu momento. Entretanto, por ter encarado de novo com o cartaz do cabaz das bundas, apercebi-me da fineza da imagem que o acompanha e não quis privar-vos. 

Hã? Isto, para anunciar um pack de bundas. Vá que não se lembraram de mandar a menina virar-se de borco para o retrato.

(ok, eu prometo que não me vou pronunciar sobre o cabelo e as unhas. Estas coisas já não são para a minha idade)

Vai daí, acabei o domingo sem ideias para uma refeição condigna. Tinha uma carnicha picada, cozinhada por mim, enfiada no frigorífico, a pedir por tau-tau, um cheirinho que só eu lhe sei dar, o que é que fiz? Claro, saquei de um chouriço que havia congelado outro dia, meti-lho na carnicha e arrefinfei-lhes com um empadão à mesa, que ainda estou para perceber como é que não levei uma salva de palmadas, de podres da bom que aquilo ficou.