13/06/2013

A mulher portuguesa quer-se pequenina e gordinha como a sardinha - ditado # 1

E pronto, está inaugurado mais um eloquente separador deste meu buraco tão sincero, que tantas alegrias me tem dado: o dos ditados populares. O de hoje vem mais do que a propósito, quanto mais não seja pela referência àquele peixe que eu agora só posso ver para lá do S. João, carago (só a barrigada...).

O quão queriduxo e consolador deve ser saber, ou imaginar, que bom, bom mesmo, é ser-se gordinha, especialmente se tal qualidade vier acoplada ao facto de não se ter crescido em altura muito mais do que um metro e meio. Atenção que eu adoro petites mignones, uma das minhas gajas é dessa raça e outra delas por pouco não é também. Mas nenhuma é gordinha, nem gorda, nem gorducha, nem gorduchinha ou, sequer, fofinha. O que não acontece com a mulher portuguesa em geral. E não me venham cá com a conversa que as novas gerações estão mais altas e mais magras. Not. Continuam estupidamente mais pequenas que todas as nativas do resto da Europa, taco-a-taco com as caga-tacos (adoro estes meus pleonasmos) das asiáticas. Portuguesinha que se preze, pára de crescer mal menstrua - e isso sim, acontece cada vez mais cedo, derivados aos Mc D's da vida e aos tratamentos hormonais sempre presentes, Tóma a pírula, pra tua saúde, Vánessa Márisa! - ou seja, entre os 10 e os 12 anos. E depois alarga alarvemente, para uns poucos anos mais tarde se poder queixar que os filhos é que tiveram a culpa daquele corpanzil, que seria de Bündchen se não tivesse nascido o Vítor Fábio. 

Em suma, lutadoras de sumo (outro pleo, hoje estou imparável!), este ditado popular é um consolo que o povo, sempre espirituoso, vos quer dar. Na verdade, ninguém acha graça a gordas atarracadas. Beijinho.

5 comentários:

  1. Acho de pouco valor moral este seu texto. Tenho dito.

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    1. Ai, que giro, como é que vieste cá parar? Fizeste uma pesquisa por "gordinhas"? Que fofucho.
      Também acho isto tudo de muito pouco valor moral.
      Xô.

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  2. Acho de pouco valor moral este seu texto. Tenho dito.

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  3. Isto é talvez dos textos mais podres que alguma vez tive o azar de ler.

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    1. E como apareceste, ao fim de quase quatro anos? Azar tenho eu, sai-me cada carraça! (Ou o passado persegue-me?)

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