13/04/2013

Quando Deus fez uma panela...

... fez logo uma tampa para ela.

Um ditado em que eu acredito tanto. E que hoje me saltou à vista assim:




A exposição da Joana-mania-das-grandezas é para ser vista a um dia de semana - fila de 150 pessoas para comprar entradas, fila de 150 pessoas para entrar, dentro do Palácio anda-se com mais 50 alapadas a nós, excessivamente ocupadas em registar e muito pouco em ver. 

Ao sábado dão-se cenas. Famílias portuguesas (só vi 4 turistas, todos do mesmo grupo). Um tio a desabafar "Isto parece a Disney" (a referir-se às filinhas pirilau), uma mãe e sua filha de 13 anos a discutirem até ao infinito e mais além "É um sapato - não, são panelas - é um sapato - não, são panelas", milhares de criancinhas sem qualquer tipo de interesse na questão, mas que não tinham aonde ficar. Eu percebo. Mas não aceito nem perdoo. E há quem se peide, também. O fenómeno das multidões, vão ali, no meio de tanta gente, ffffff, de mansinho, um flatozinho de oferta aos irmãos. 

Por falar nisso, vi os tampões. São mesmo a sério, dão para aí para uma vida inteira de ciclos menstruais de uma mulher, sem gravidezes incluídas. Muito bem pensado para oferecer a uma filha no dia da menarca (a sério, sou tão culta que até enojo). São o.b. sem aplicador. Estive mesmo lá ao lado e vi. o.b.





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