Eu adoro os vestidos da Michelle Obama. Vai daí, copiei-lhe o estilo e tenho dúzias. O último que comprei, tenho que dizer aqui (ai é que eu sou muito justa, tanto dou para o bem como dou para o mal): é da Benetton. Não caiam na mesma que eu caí.
O vestido começou por me dar muitas alegrias. Comprei o M a achar que, mesmo assim, me devia estar apertado. Experimentei-o em casa, porque tenho um grande problema com provadores - só o nome... - e, para além de ter umas folgas de lado, tinha um bico da mama invertido. A costura do contorno mamário, do lado esquerdo, levava a que eu ficasse com a aparência de ter um bico torto, não sei se me faço entender. Nada de grave, tendo em conta que o ia trocar pelo número abaixo. Fui mesmo contentinha trocar pelo S. Olhei para ele e duvidei que me servisse. Eu não tenho mesmo noção destas medidas de sereia com pernas de mulher (frase gamada ao surfista solitário, sim). Só não duvidei que fosse possível este exemplar também trazer o bico invertido. O esquerdo.
Não, a sério. Eu sou uma senhora de idade, mas tenho todos - todos, sem excepção - os problemas de uma super white girl.
A primeira vez que o vesti, já estava na hora de sair, agarrei em agulha e linha e vai de tentar remediar o mamilo torto com o coiso vestido e tudo. Isso levou a que ficasse ainda mais estranho, tipo mamilo mordido por um cão raivoso. Antes de o vestir pela segunda vez, desfiz o disparate e refiz a costura sem ter o vestido vestido (não, não estou gaga, substantivo e verbo), portanto, sem medos nem nervos. Quando o fui a vestir pela segunda vez, ou seja, hoje, o mamilo esquerdo estava achatado e em forma de estrela. Entre ter um mamilo retraído ou um mamilo achatado, eu não tenho escolha - não quero nenhum. Assim, cortei à tesourada a última costura que tinha feito e deixei a original, da Benetton, que faz de mim uma interessante senhora, com um mamilo bonito e um mamilo feio.
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