Vejo uma pessoa a subir uma montanha muito maior do que ela, sem olhar para cima.
(A minha mãe sempre me disse que, quando subisse uma montanha, nunca olhasse para cima — sábias, as mães; e algumas usam metáforas que nos ensinam a vida.)
Vejo uma mulher a lutar com uma máquina, ciente, crente, consciente de a vencer.
Vejo uma guerreira pequenina, à briga com a elíptica, ignorando o esforço, subestimando o cansaço.
Vejo uma filha, uma mãe, uma irmã, a cabeça tapada pelo lenço — faz um calor assassino, mas o que a assassina a ela será não só o frio de não ter cabelo —, persistente, resiliente, animada de animus, caminhando pela vida.
Remas e remas, cabelos ao vento — mas, diante dos teus olhos, o Adamastor enfrenta-o ela. Sem um pestanejar.
Linda,
ResponderEliminarHoje, só te quero enviar um beijinho.
Irá correr tudo bem, com a tua irmã !
José
José,
EliminarTu crias-me um grave problema de comunicação, que eu achava não ter.
Então não se percebe que se trata de uma senhora que estava na elíptica, à minha frente (e eu no remo), no ginásio? Lê lá as etiquetas do post, pf.
Longe vá, deixa lá a minha irmã em paz...
:)
https://www.youtube.com/watch?v=h0JvF9vpqx8
Eliminar:D
Peço desculpa !
ResponderEliminarNão percebi assim.
Ainda bem !!!
Irei cumprir o teu desejo !
;)
Sem problema!
Eliminar:)