Chego à festa e tento reconhecer algumas pessoas que não via há vinte ou mais anos. Não quero cometer nenhuma gaffe, porque é nestas circunstâncias que sempre me acontecem e elas são, com o passar dos anos, cada vez menos perdoáveis.
Vejo chegar o irmão mais novo da minha amiga, talvez uns três anos menos do que ela. Conhecemo-nos já éramos mulheres, embora muito jovens, ele seria um homem feito, mais jovem ainda. Diz-me, Eu sou o Francisco, respondo, Eu sei, e ele persiste: Ah, mas eu era muito pequenino.
De repente, eu era Queen Elisabeth II, diante de um desastrado presidente que, velho, se quis fazer jovem à custa da comparação com uma senhora.
Sem a presença de espírito da rainha, talvez por não ter trono, coroa ou ceptro sequer de miss, ao invés de confirmar Tenho a certeza que eras, limitei-me a um Eu já era assim, enooorme.
Não doeu nada, sobretudo porque se seguiu o momento em que fiquei a vê-lo afastar-se. Continua pequenino, e agora acresce que está (definitivamente) careca. E gordo.
E eu não.
Tava-se a fazer ao pisó ó Linda :D
ResponderEliminarCoitado mataste-lhe logo as esperanças.
Achas que quis fazer de mim rainha à força? Nem morta! Nem depois de morta! Agora é tarde e Inês é morta...
EliminarVou mas é dormir, que é tarde. (Já disse?) :D
Então e como foi a festa? :)
ResponderEliminarAL
Gostei muito mais do que estava à espera :)
EliminarAnimada, divertida, sem momentos mortos.
E os restantes convidados levaram presentes à altura do aniversariante?:D
EliminarEu vi passar mais uns 10 embrulhos, mas não vi o conteúdo...
EliminarMas lá a viagem, isso levou. Só não percebi onde... :)
Sem querer ofender quem não conheço, e citando o povo "todos os cães têm sorte" :)
EliminarÉ sempre assim. E aprendi um belo truque para dar uma festa de estadão. (Que nunca vou utilizar, obviamente) :)
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