30/10/2016

Ouvi eu, com estes que o forno há-de cremar # 21

Há muitos anos (ou nunca) que ninguém me dizia nada que eu sentisse tão insultuoso como hoje.

Cenário:
As máquinas de remos (ergómetros) de um qualquer ginásio deste mundo.

Personagens:
A pessoa humana; uma senhora, de idade compatível com a da pessoa humana; um jovem parolo (que, no meu tempo, estaria a cumprir o serviço militar obrigatório, que era um descanso).

Sit:
Cada qual dos três a ocupar uma máquina (diferente), a ver quem chegava primeiro a Olho de Boi. 

Vem de lá (de trás? Do chão? Do telhado? Das trevas?) outro jovem parolo (que, no meu tempo, não sei se já disse, estaria a cumprir o serviço militar obrigatório, que era um descanso), que profere, extremamente alto:

Olha lá, rrréma! E ólha pá frenti! Só te vejaólhar pó lado! Tájaki só pólhar pás miúdas?


4 comentários:

  1. Eu sei onde é Olho de Boi.
    :D

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    1. Tu não me digas que...
      Olha, quis variar de Cacilhas, saiu assim :D

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  2. Ahahah :D os ginásios são terrenos férteis em situações caricatas ;) eu já me ri muito à conta disso... :)

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    1. Sai cada cromo na rifa... :D
      Não se dão conta?

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